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domingo, 6 de janeiro de 2013

OS 3 REIS MAGOS


 Uma perspectiva astrológica e esotérica.


Não vou aqui discutir a existência física dos 3 Reis Magos porque não considero importante e porque, através da compreensão da Lei da Analogia; "o que está em cima é como o que está em baixo", não duvido que eles existem nalguma forma.

Os 3 Reis Magos são uma referência esotérica às 3 Estrelas da Cintura de Órion, também chamadas “3 Marias”, constelação esta que foi na terra representada nas 3 principais Pirâmides de Gisé cuja disposição relativa é, a uma escala menor, a sua reprodução.  

A quadra natalícia começa no Solstício de Inverno, período em que se verificam alguns fenómenos importantes como a noite mais longa do ano ou a aparente paragem do movimento do Sol durante os 3 dias seguintes, simbolizando o período em que as Trevas adquirem maior poder, para no dia 25 de Dezembro retomar o seu movimento ou seja, o seu nascimento ou ressurrreição, simbolizando a victória da Luz sobre as Trevas. Razão pela qual foi scolhido o dia 25 de Dezembro  para o nascimento de alguns representantes da Luz como Hórus, Mitra e mais recentemente Jesus.
Neste período  à meia-noite dos dias 25 de Dezembro, podemos ver a ascender (a leste no horizonte portanto) o signo de Virgem e por isso se convencionou que todos Eles tenham "nascido da Virgem". O Ascendente é onde tudo nasce.
A Oeste podemos observar o Signo oposto e complementar Peixes e por isso Jesus foi "pescador de homens" e o principal símbolo do cristianismo primário tenha sido o peixe. E ainda, como reforço às referências bíblicas ao eixo Peixes/Virgem, termos o célebre milagre da multiplicação dos pães (virgem representa  Setembro,  o mês da ceifa do trigo) e dos Peixes. E Peixes é a grande Era de cerca de 2000 anos para a qual Jesus veio trazer ensinamentos de Amor e da qual estamos a sair para entrarmos na Era de Aquário onde, por mais 2000 precisamos adquirir a Sabedoria que, uma vez aliada ao Amor, nos trará a tão almejada  Harmonia e consequente Paz.


Nesta data, também podemos observar no MC (Meio do Céu ou Zénite), a Constelação de Órion com as suas 3 estrelas  mais brilhantes que constituem o Cinturão desta Constelação. 


Os 3 Reis eram chamados “Magos”  porque era como se designavam os SÁBIOS  e porque são oriundos desta Constelação os Senhores da Ordem de Melquisedeque que são quem transmite a Sabedoria para a Terra. Todas as religiões tiveram a sua origem nas instruções e nos ensinamentos destes Senhores de Melquisedeque. Por isto também se diz que "vieram de Países muito distantes..."

Os 3 Rei Magos também eram chamados "Astrólogos" porque, além da astrologia fazer parte da sabedoria ancestral, eles seguiram a estrela SÍRIUS que é a estrela mais brilhante no céu nocturno e que, na noite de 24 de Dezembro, alinha com as 3 estrelas da Cintura de Órion ou 3 Marias ou Reis Magos.

No dia 25 este alinhamento, por sua vez, alinha com o nascer do Sol (O Sol, neste contexto, simboliza o Cristo). 


As festas instituídas neste período são importantes na medida em que, estando em estado de alegria, mais facilmente seremos tocados pelos grandes fluxos e circulações de energias que afectam a Terra e todos os seres que a habitam provocando profundas transformações. 
Outras 3 festas importantes se seguem e que correspondem à CRUZ CARDINAL que estudamos em Astrologia:  

- Equinócio da Primavera: (Signo de Carneiro) as festas da Pácoa.
- Solstício de Verão: (Signo de Caranguejo) as festas de S.João. 
- Equinócio do Outono: (Signo de Balança) as festas de S.Miguel (cuja tradição se foi perdendo, mas que ainda encontramos nalgumas localidades portuguesas, sendo a mais notória a da Ilha de S.Miguel nos Açores).

Voltando aos Reis Magos, os presentes que levaram ao menino também têm a sua simbologia. Estes presentes representam o domínio dos pensamentos, dos sentimentos e do corpo (ou das acções) condição essêncial para que possamos ser canais de Cristo na Terra.
                                                                                                                                                        Assim, temos:

- OURO:  símbolo da realeza (Jesus não negou ser "rei", no entanto, o seu reino não é deste mundo). E a cor dourada é a cor da SABEDORIA que manifestamos quando dominamos os pensamentos.

-- INCENSO: símbolo sacerdotal; representa o domínio da religião (religação) que é também o do CORAÇÃO manifestado com o domínio dos sentimentos.

-- MIRRA:  símbolo da imortalidade. Utilizava-se para embalsamar o CORPO preservando-o da destruição pela entropia. 


Para finalizar poderemos perguntar: e que importância tem esta história astronómica e astrológica? Bom, eu acredito que a sua importância reside no facto de tudo estar dentro de nós (pelo menos em potência). E deste modo, poderemos então afirmar que os 3 Reis Magos estão dentro de nós assim como os seus presentes ou o Presépio... que Sírius, está dentro de nós..  assim como o Zodíaco... ou a Luz e as Trevas... ou o Cristo que nasce dentro de cada um de nós!! E esta é a data mais favorável a este acontecimento de tão grande importância para esta Nova Terra também a nascer... 


Hoje dia 6, precisamente 12 dias após o dia 25, os Reis chegam finalmente junto do menino Cristo para lhe doarem os seus presentes. E 12 são os Signos do Zodíaco. Terão eles precisado de percorrer simbólicamente o Zodíaco para chegarem à Terra? Sabemos que o Zodíaco é um cinturão energético que a rodeia... e sabemos que para atingirmos e nível crístico precisamos fazer um sério trabalho com cada signo dentro de nós como refere o mito de Hércules.

Fica a questão que nunca vi respondida, mas que intuo ser esta a razão da celebração do Dia de Reis neste dia.

FELIZ DIA DE REIS PARA TODOS NÓS! 
FELIZ DIA DO ASTRÓLOGO!!

Filomena Nunes
*
Poderão consultar os seguintes links: 

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Cova do Urso


ESTE É UM TRABALHO QUE PERDURARÁ POR MUITOS ANOS,
ESTOU SEGURA!!!!
PORQUE SEI QUE O QUE SAI DO CORAÇÃO ESTÁ CERTO...
E NESTE CASO, SAIU DE 3 CORAÇÕES.
MUITO OBRIGADA
António Rosa,
Susana Vitorino
e Inês De Barros Baptista ♥♥♥

domingo, 10 de abril de 2011

VIVEMOS NUMA HOLONARQUIA

Sistema Solar
Átomo

Há poucos dias, numa conversa de amigos com amigos, um amigo “arremessou” esta frase, que atribuiu a Nikolai Berdiáyev, para defender a sua opinião acerca do que teorizavamos na área das linguagens simbólicas, energéticas e da metafísica:

"A pessoa é integral, não pode ser parte de um todo cósmico ou social…"

Conheço alguma coisa de Berdiáyev, pelo menos o suficiente para perceber que esta frase talvez esteja desfazada de um contexto, sem o qual será, porventura, desvirtuado o seu sentido.
No entanto, despoletou em mim a memória de uma aula do 5º ano de astrologia psicológica no Quíron, com o prof. Nuno Michaels, em que o conceito de “hólon” ou holonarquia foi abordado.

Um holón é algo que é simultaneamente em si próprio inteiro e parte de um todo... como um átomo que é em si próprio inteiro mas parte de uma molécula. A molécula é em si completa e parte de uma célula. Ou uma célula que é inteira, mas parte de um tecido. Um tecido também é um holon, em si completo e parte de um órgão. Um órgão é, em si completo e parte de um organismo… até ao infinito.

Neste sentido, também o homem é parte de uma família, que é parte de uma tribo ou sociedade que é parte de um país ou nação, inserido num planeta que é parte de um Sistema Solar numa Galáxia, etc.

O que me permite contrapor à frase do meu amigo: a pessoa é integral “e” parte de um todo. Se é primeiro Cósmico e depois social ou vice-versa, depende da perspectiva individual e do contexto em que seja considerado.

O Universo compreende sistemas dentro de sistemas, dentro de sistemas.. do Macro ao Micro ou do Micro ao Macro, todos os sistemas se correlacionam não se passando nada num sem que o outro seja, de algum modo, afectado!!

Cada sistema é "aberto", em expansão/evolução… tal como as consciências..

Esta é a Ordem Universal que me faz sentido. E para isso estudo metafísica, porque me ensina a dar sentido à existência, sem o qual me sintiria à deriva, alienada dos Valores... dos Valores Absolutos, autênticos porque eternos e imutáveis… os verdadeiros paradigmas que têm origem nos arquétipos e têm nos mitos a sua correspondência antropomórfica!

São as Leis que regem o Universo e às quais não temos como fugir mas antes conhecer e integrar na vida de todos os dias. A cada momento.

A reconciliação com estas Leis traz-nos a verdadeira felicidade para que a Vida Plena possa ser uma realidade… e, a Vida Plena, é a vida do espírito em nós… a parte divina que nos coube a todos e a cada um e não só no homem, como em todos os reinos e sub-reinos físicos, infra físicos e supra físicos. Em todas as realidades…

As Leis não são dogmas. Os dogmas foram criados pelos “senhores" das religiões para manterem os homens na ignorância que é o condimento básico para os terem sob controlo, enquanto forem incapazes de pensar pelas suas cabeças e agir pelas suas próprias pernas. De se individualizarem. Os dogmas mudam com as conveniências...

O homem fez a sua escolha; elegeu a personalidade separada em detrimento da alma e/ou do espírito… quando também é alma e é espírito… ponto de união entre todas as coisas… daí resultam as misérias que se vêm provenientes dos falsos valores, quando não da sua completa ausência! Esqueceu-se da sua inevitável inserção em algo maior do que si próprio. É o culto do "me", do "mim" e do "meu"!

Não me interpretem mal, eu não detenho a verdade da vida! Não possuo certezas absolutas! não sou fanática de coisa nenhuma... senão, talvez, do Amor!

O Amor é o meu paradigma pessoal: Amor/energia; Amor/magnetismo; Amor/fé; Amor/Vénus/Afrodite; Amor/partilha; Amor/Cristo, Amor/força que une partículas, que cria vida… que "move montanhas" -- Amor/Consciência, Amor/respeito por todos os seres viventes, deste e doutros mundos, físicos e etéreos... amor... em última análise, como ÚNICA REALIDADE!!!

Esta é a minha Verdade Hoje e está em perpétua mutação que é o próprio mistério da vida!

Ou seja, amanhã não sei em que acreditarei. Nem é importante para mim enquanto professar o "momento presente". O ETERNO momento presente… porque ainda que me reveja nas memórias do passado, faço-o no instante presente. E, quando sonho a projectar o futuro, é no momento presente que eu o faço!

Cada instante é O instante, onde tenho a liberdade de ser e de escolher tendo em conta tudo o que me rodeia...

Filomena Nunes
*

http://en.wikipedia.org/wiki/Holon_(philosophy)

sábado, 5 de março de 2011

Porque sou religiosa sem religião!



Quando sou abordada por representantes desta ou daquela religião, com a costumeira e um tanto estafada frase: "Deixe-me anunciar-lhe o meu Deus", eu reservo-me o direito de me antecipar ao progresso da conversa e responder: “Obrigada, não perca o seu tempo comigo. O seu Deus não pode ser diferente do meu. Deus é único!”


Compreendo a religião, conforme  a sua raiz etimológica, como religação. Religação ao divino, ao sagrado, crescimento progressivo numa determinada direcção; evolução. E neste sentido religião é sinónimo de Universo cuja raiz é  Versus Uno, regresso ao Uno.   
Crescimento para o divino, para a Unidade. Não importa as voltas que se lhe dê, é inevitável que evoluamos, que nos religuemos… assim fomos programados.
E, se precisamos de religar-nos entende-se que houve uma separação. A separação que adveio da divisão que criou a dualidade; o Um dividiu-se em Dois como uma 
célula no processo de citocinese. “O que está em cima é como o que está em baixo”...  Yin/Yang, positivo/negativo, noite/dia, quente/frio, interior/exterior... é infinito e na medida de toda a vida energético-material. Verso e reverso da mesma moeda.
Mas este processo entendo-o como aparente. No fundo tudo está ligado. No fundo de nós mantivemo-nos ligados. A questão põe-se “à superfície”. Ou seja, ao nível do ego e da personalidade com que experienciamos esta vida. O fundo é a alma e o espírito. E estes mantiveram-se ligados.  Como por um fio condutor. O fio do Amor. Aquele aspecto da divindade que herdamos e nos permite, paulatinamente, regressar à casa do Pai. Quanto mais amor, mais próximos do divino. O amor abarca absolutamente tudo o que existe. Logo, não pode separar. É incondicional. É o bom e o mau. É tudo. É o nada. Em última análise, depende da nossa perspectiva ao mesmo tempo que independe da nossa perspectiva...


Mas religação além de “tornar a ligar” também significa “ligar melhor”.

É neste sentido que eu compreendo o papel da religião. Mas as religiões instituídas não cumprem com o objectivo último que é o de ajudar as pessoas a desenvolverem o regresso à sua natureza divina, mais ou menos adormecida, a fim de evoluírem, de se ligarem melhor, que é como quem diz, de se cumprirem como divindades… "Somos feitos à imagem e semelhança de Deus" reza a Bíblia o que pode ser interpretado, entre outras coisas, como tendo a humanidade a mesma capacidade (relativa ao nosso próprio nível de crescimento), de criar.
Criar não se esgota nos actos, nos filhos ou nas artes. Também criamos apenas quando pensamos e quando sentimos. A partir do que acreditamos ser a realidade, criamos a nossa realidade diariamente. Através das crenças, dos preconceitos. 
Somos cocriadores do Universo com os deuses… mesmo que ainda a um nível inconsciente. E é urgente, nos dias de hoje, que comecemos a ter consciência do 
que criamos, sob pena de nos deitarmos na cama que fazemos...
Enquanto as religiões (instituídas, entenda-se) proclamarem que "o meu Deus é melhor que o teu", estão a fazer a apologia da separação, da divisão entre as pessoas. É um puxa-para-trás. É desamor. É contrário à mensagem de Jesus O Cristo de que “só o amor salva”.

E, se isso "serviu" até aos dias de hoje, não servirá mais a partir de agora, pois o caminho é para a união, a desmaterialização ou desdensificação se tal palavra existe!  

E como fazê-lo? Como saber direccionar a nossa vida para um caminho mais pleno 
de amor? Mais gratificante?
Não é um livro. Não é uma pessoa. Seguramente que não é uma religião, como está provado. Geralmente são muitos livros, são muitas pessoas... geralmente, são todas as pessoas que se cruzam no nosso caminho. Quer fiquem connosco e nos acompanhem, quer o façam temporariamente, ou mesmo que desapareçam num 
ápice tal como chegaram. Quer nos amem ou nos odeiem.
Por vezes é uma simples frase, uma palavra, um gesto, um olhar. Outras, uma dor. São todos os acontecimentos.
Mantenhamos o foco, a atenção em cada momento. Presentes. Inteiros. Esse momento espelha a nossa evolução, o nosso caminho de regresso.


Filomena Nunes

*

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A ENERGIA SEGUE O PENSAMENTO...






















É uma Lei Universal básica para a reestruturação da nossa mente, sentimentos, acções e consequentes resultados.

Logo, do nosso quotidiano que responde, por ressonância, à qualidade da energia que transportamos... ou que somos..

As crenças (Fogo) são geradoras de pensamentos (Ar) que, por sua vez, desencadeiam sentimentos (Água) que nos levam a agir ou a falar (Terra) de determinada maneira!

O Universo, ou a Vida, através das suas Leis, responde-nos com a mesma qualidade. São os resultados!

Ao inverso, através das situações quotidianas com que nos deparamos, podemos inferir a qualidade das nossas acções (Terra) geradas por sentimentos (Água) criados por pensamentos (Ar) cuja raiz se encontra nas nossas crenças (Fogo). As crenças, são a qualidade da nossa Fé!

Jesus Cristo disse: " a cada um segundo a sua fé" . Ou seja, a nossa vida é o resultado daquilo em que cada um acredita (fé) ser a vida.

As nossas crenças são as "lentes" que usamos para olhar a vida!! São as nossas visões, que geram opiniões, e muitas vezes nos aprisionam a preconceitos dos quais já nem lembramos como se tornaram "verdades" para cada um de nós, e não as pomos em causa.

Ex.: (generalizando) Uma pessoa que acredite que a vida é difícil, vai gerar pensamentos negativos sobre a vida, que promovem sentimentos de medo que geram  defesas e a fecham (bloqueiam) ao fluxo vital impedindo-a de agir com a necessária confiança, alegria e fé.

Ou seja, permitimos que a harmonia interior dependa de uma crença que pode ser consciente ou inconsciente. O resultado é que o que vai atrair para a sua vida terá a mesma qualidade, ou seja, cada vez mais dificuldades, mais situações dolorosas, "apenas” porque na raiz do problema está a crença de que a vida é difícil!!

É muito importante estarmos atentos e interrogarmo-nos sobre as nossas crenças porque são elas que distorcem a mais pura realidade de que a Vida, em si própria, não é boa nem é má!

Mas da cor das lentes que temos postas...

Filomena Nunes
*

quarta-feira, 29 de abril de 2009

"AMAR O PRÓXIMO COMO A TI MESMO" JC





















Esta frase encerra uma chave importantíssima para a compre-
ensão de como podemos nos relacionar com quem nos rodeia
de uma forma EQUILIBRADA.

NÓS NÃO NASCEMOS A SABER AMAR!

Nascemos ignorantes, indefesos, dependentes. O processo da

vida, de cada vida, consiste, essencialmente, numa aprendiza-
gem do AMOR!

O AMOR é a única realidade, no meio da "ilusão" que é a vida,
que importa aprender! Mas os caminhos são muitos e diversos.
Tantos quantas as pessoas que nascem, e vivem, enquanto
vivem!

Isto porque, é cada vida, ou seja, encarnados, que é possível esta
aprendizagem! Nascemos desta maneira para sermos
“obrigados” a amar os nossos pais ou os nossos cuidadores,
sob pena de não sermos alimentados, cuidados, protegidos,
acarinhados, no fundo amados! É instintivo. Percebemos,
ainda em crianças, que a nossa sobrevivência depende dos
nossos cuidadores... é o nosso primeiro aprendizado do amor.

Depois, vamos alargando o círculo passando para os irmãos,
quando os há, com quem aprendemos o AMOR através da
partilha. Os vizinhos, os colegas de escola, os professores, os
namorad@s, colegas de trabalho, patrões, maridos/mulhe-
res, filhos, por aí fora...

E, com todas estas pessoas que se cruzam no nosso caminho,
vamos encenando e encenando as mais diversas situações, só
na aparência, porque em comum e como objectivo têm promo-
ção do auto-conhecimento. Porque é através das relações
que nos vamos conhecendo a nós próprios e denunciando as
nossos limitações; medos, invejas, ciúmes, prepotências, sub-
missões, agressividades, vícios, toda a espécie de carências...
o nosso nível de evolução pode medir-se pela qualidade das
nossas relações.

À medida que vamos resolvendo cada um destes desequilíbrios,
de forma mais ou menos dolorosa, mais ou menos competente,

vamos acrescentando plenitude à nossa vida. Se não nos entre-
garmos aos desequilíbrios, vamos sendo cada vez mais amorosos.
evoluindo em AMOR E SABEDORIA... são indissociáveis!!
Quanto mais AMOR, mais SABEDORIA!!

Ao longo de cada vida, várias são as situações com que nos vamos

depar e confrontar com os nossos desequilíbrios. Porque
atraímos para a nossa vida a qualidade de energia que temos
dentro de nós... se temos desequilíbrio na agressividade, vamos
atrair agressividade ou o oposto; a passividade. Se o desequilíbrio

é com a possessividade, vamos atrair pessoas gananciosas, ou, pelo
contrário, desligadas. Ou ainda, perdas de pessoas e/ou de bens... e
assim sucessivamente!

Mas, se nos tornarmos amorosos, vamos atrair muito AMOR
para a nossa vida! É uma Lei Universal.

O AMOR tem várias “faces” (densidades); na etapa da perso-
nalidade, é uma emoção de troca. A grande maioria dos casais,
por exemplo, ainda é este o nível do relacionamento. As pessoas
ainda querem o retorno e/ou o reconhecimento das suas acções:
“Eu fiz-te isto e não retribuíste, ou não reconheceste”. Ou então
confunde-se AMOR com DESEJO, pensando que desejar alguém
é fruto do amor que se tem por essa pessoa!

“AMAR O TEU PRÓXIMO COMO A TI MESMO!” ou seja,
o SEGREDO está em, primeiro, aprendermos a amar-nos a nós
próprios!! Isto implica conhecer-nos bem e aceitarmos o que

somos! Se não soubermos amar-nos a nós próprios, não teremos
condições para, verdadeiramente, amar o próximo...
incondicionalmente!!

Não consta que Jesus tenha dito; "ama o teu próximo em
primeiro lugar"...

Não se ama quando se está carente!! Ama-se quando o Amor
abunda dentro do nosso Coração e nos impele a sermos mais
alegres, mais gentis, a ajudar, a partilhar, a escutar, a com-
preender, a perdoar, a ter paciência, a contemplar...

Filomena Nunes
*

quarta-feira, 4 de março de 2009

ABRE O TEU CORAÇÃO





A CHAVE
PARA TODOS OS MALES










Abre o teu Coração e todos os males se resolverão... um por um... um de cada vez...

Abrir o Coração é um acto de vontade própria de quem tem a vontade dirigida, também, ao próximo.

O próximo é o teu irmão e isto não é uma metáfora uma vez que todos nascemos, de um acto de vontade: a Vontade Divina!!

Assim, de Vontade em vontade podemos, tu e eu, ajudar a construir um Mundo Novo... um Mundo de Correctas Relações Humanas.

As Correctas Relações Humanas levam-nos a agir, também, correctamente com a Natureza. Isso engloba a responsabilidade pelos animais que nos cercam e o cuidado com o ambiente que nos rodeia.

O Mundo Novo está aqui à nossa volta a dar os "primeiros passos"... basta que abras o Coração para puderes “ver”!

Abrir o coração é aceitar; aceitar que és diferente de mim e do outro e ainda daquel'outro... Todos diferentes, todos iguais!
Aceitar que tu estás num degrau à frente de muitos irmãos teus e atrás de muitos outros. O nível evolutivo individual mede-se pela forma como são encarados e resolvidos os problemas, os conflitos, os desafios diariamente! A escadaria pode ser longa mas a subida é possível e desejável...

A aceitação também é um acto de !
Com a inteligência procuramos perceber e, se possível, sanar o conflito. Mas a fé leva-nos a aceitar que absolutamente nada nos acontece que não seja nosso! Aqui entra a Lei do Carma ou do Retorno: apenas colhemos o que semeamos.

Estar disposto a perdoar ofensas e desentendimentos. Em última análise, não somos a opinião que têm de nós!

Abandonar críticas e opiniões de índole destrutiva se não fores um construtor! Não basta "deitar abaixo" por "deitar abaixo"... é preciso ter uma ideia construtiva para "levantar" os escombros, reconstruir!

Sorrir indiscriminadamente porque amamos a diferença acima da indiferença!

Amares-te a ti próprio tal como és, com defeitos (trevas) e virtudes (luz)! Ao identificarmos e aceitarmos os nossos defeitos podemos corrigi-los ou sublima-los.
Ao amarmos as nossas virtudes, elas tornar-se-ão focos de harmonia e cura para todos e também para os males do Mundo Velho.

O Mundo Velho está agonizante... reconhece-se através, precisamente, das incorrectas relações humanas, ambientais e com os animais.

É um mundo que se pauta pelo medo, pela sobrevivência, pela arrogância, pela ganância, pelo orgulho, pelo criticismo destrutivo, pela guerra, por ódios, traições e vinganças, pela indiferença. Ou seja, pelo culto do extremo egoísmo e de todos os “ísmos” que tão bem conhecemos!!!

Os “ísmos” são separatistas porque são baseados no princípio de uns contra os outros, como em todas as guerras!

Machismos, feminismos, clubismos, “ismos” pseudo-religioso/filosófico/políticos e outros maneirismos que enfatizam as formas em detrimento dos conteúdos!!

O AMOR não separa! Antes UNE; é uma força energética de altíssima potência que atrai como o magnetismo que é uma das suas expressões mais densas...

O AMOR é energia de cura. Destrói todas as toxinas físicas, emocionais e mentais, numa das suas expressões mais sublimes!!

O Amor expressa-se através do Coração! O Coração só quer amar... e “só o AMOR SALVA!”

Filomena Nunes
*

sábado, 31 de janeiro de 2009

** JANEIRO **


"Procura a VERDADE desde Janeiro e viverás com ela o ano inteiro."
(provérbio)


O que é a VERDADE?

"Contam as lendas que a verdade foi enviada por Deus ao mundo em forma de um gigantesco espelho.
E quando o espelho estava chegando sobre a face da terra, quebrou-se, partiu-se em inumeráveis pedaços que se espalharam por todos os lados.
As pessoas sabiam que a verdade era o espelho, mas não sabiam que ele havia se partido.
E por essa razão, as que encontravam um dos pedaços, acreditavam que tinham nas mãos a verdade absoluta, quando na realidade possuíam apenas uma pequena parte.
E quem deterá a verdade absoluta?
A verdade absoluta só Deus a possui e a vai revelando ao homem na medida em que este esteja apto para conhecê-la.
Assim é que os inventores, os cientistas, os pesquisadores, vão descobrindo a cada século novas verdades que se acumulam e fomentam o progresso da humanidade.
É como se fossem juntando os pedaços do grande espelho e conseguissem abranger uma parcela maior.
E assim, a verdade é conquistada graças aos esforços dos homens e não por uma revelação bombástica sem proveito para quem a recebe.
Ademais, depois que a verdade é descoberta, ninguém pode encarcerá-la, nem guardá-la só para si.
Quem experimenta o sabor da verdade, não mais permanece o mesmo. Toda uma evolução nele se opera e uma transformação radical e libertadora é inevitável.
Por vezes a nossa cegueira não nos deixa vê-la, mas ela está em toda parte, latente, dentro e fora do mundo e é, muitas vezes, confundida com a ilusão.
Retida na consciência humana, é, a princípio, uma chispa que as forças do autoconhecimento e do auto-aperfeiçoamento transformarão em uma estrela fulgurante.
A verdade emancipa a alma e a completa. Infinita, vitaliza o microcosmo e expande-se nas galáxias.
Vibra na molécula, agiganta-se no espaço ilimitado, e encontra-se ao alcance de todos.
É perene e existe desde todos os tempos e sobreviverá ao fim das eras.
A verdade é Deus. E para penetrá-la faz-se necessário diluir-se em amor como os grãos de açúcar em um cálice de água em movimento.
Só agora podemos compreender o motivo pelo qual Jesus calou-se quando Pilatos Lhe perguntou: “o que é a verdade?”
A verdade é luz que se expande.
Aquece sem queimar e vivifica sem produzir cansaço.
A meditação facilita-lhe o contato, a oração aproxima o homem da sua matriz e a caridade propicia a vivência com ela.
A humildade abre a porta para que adentre no coração do homem e a fé facilita-lhe a hospedagem nos sentimentos."

in "A Verdade Liberta Você"

.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Homenagem ao DIA DO ASTRÓLOGO: 6 de Janeiro




SER ASTRÓLOGO 

É ter responsabilidades acrescidas
quando dedicado ao aconselhamento.

Despir-se de preconceitos, de opiniões subjectivas
e sobretudo do julgamento.

É ser delicado, humilde e escorreito,
e “tratar por tu” o seu próprio “defeito”.

É pisar um caminho de olhos postos no momento,
e não interpretar o mundo como o mar do tormento.

É mergulhar no oceano da potencialidade,
flutuar na corrente e ser liberdade.

É alinhar pela sabedoria e pela compaixão,
denunciar com amor as malhas da ilusão.

É ter a Alma como parâmetro da consciência.
Abaixo, reduz-se a astrologia à insignificância.

Filomena Nunes


*